segunda-feira, 31 de maio de 2010

HOJE É DIA DA FESTA DA VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA



Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel é uma festa da Igreja em que nos alegramos com a presença de Maria na vida dos cristãos católicos como a Mãe de Jesus Nosso Senhor e nossa Mãe: ´Como me é dado que venha a mim a mãe do meu Senhor?´ (Lc 1, 43). Nós sabemos que Maria nunca foi causa de afastamento da Pessoa de Jesus com relação aos filhos da Igreja, pois dizem os santos marianos, que assim como o Cristo só sabe levar os homens para o Pai, também Maria somente sabe levá-los para Jesus. Por isso proclamamos: ´Tu és bendita mais do que todas as mulheres; bendito é o fruto do teu ventre!´ (Lc 1, 42). ´Assim como o ar é sinal de vida no corpo, também ter Maria na alma é sinal de vida espiritual´, ensina-nos São Luís Maria. Isto nós reconhecemos como verdade, porque a própria festa de hoje leva-nos a contemplar a ação do Espírito Santo na vida da prima Isabel, e de São João Batista, que ficaram cheios do Espírito Santo diante de Nossa Senhora. Santa Maria se monstrou sempre peregrina, tanto assim que para ir de Belém até a casa da prima percorreu, com Jesus ainda no ventre, cerca de 100 Km.
HOJE TEREMOS MISSA CELEBRANDO A FESTA DA VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA, JUNTAMENTE COM A ENTRADA DAS 31 JOVENS QUE SE VESTIRAM DE NOSSA SENHORA NESTE MÊS DE MAIO.
HORA: 19:30
PARTICIPEM!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Ir. Kelly Patricia - Regaço Acolhedor






Ir. Kelly Patrícia canta para nós a maternidade de Maria. Escute e medite a beleza de termos uma mãe que nos auxilia sempre.

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA

A Mediação Universal de Maria


Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

O Concílio Vaticano II deixou claro, ainda uma vez, que nenhuma criatura pode ser comparada a Jesus, “Verbo Encarnado e Redentor”. Eis por que a função materna de Maria para com os homens, ou seja, todos os aspectos de suas ações mediadoras, devem ser sempre e de qualquer maneira computada entre as cooperações humanas suscitadas e dependentes de Cristo. Dentro desta perspectiva é que se deve penetrar na doutrina clara e segura sobre a mediação de Maria com relação às graças concedidas por Deus aos homens.

O Cardeal Mercier, arcebispo de Malines, na Bélgica, em 1921 com a colaboração teológica da universidade Lovaina e com o apoio de todo o episcopado belga, de todo o clero e dos fiéis pediu e conseguiu da Santa Sé a aprovação da Missa e do Ofício próprios em honra de Maria medianeira de todas as graças, sendo sua festa celebrada a 31 de agosto. Não se tratou de uma definição dogmática. Sobre este tema cumpre se separe as manifestações devocionais exageradas sobre o poder da Mãe de Deus e a elaboração de uma teologia segura e equilibrada, baseada nos dados da revelação e na analogia profunda com o mistério da grande missão de Cristo mediador.

Não se pode duvidar do poder de intercessão de Maria e o fato ocorrido em Cana da Galiléia é sumamente expresso. Em virtude disto, Pio XII empregou a expressão “Onipotência Suplicante”, referindo-se ao valimento dela diante do trono de Deus e, já antes, São Bernardo afirmara que jamais se ouviu dizer que alguém a tivesse invocado e não fosse atendido.

Cristo, portanto, é nosso único Mediador (1 Tm 2,5-6) por ser causa principal, independente, auto-suficiente e necessária da Redenção e de todos os seus frutos, sendo que Sua mãe é medianeira como causa secundária, dependente, não auto-suficiente e hipoteticamente necessária para se obter a salvação e os favores celestes decorrentes da mesma. Ela foi a grande cooperadora na obra salvífica da humanidade, sendo, realmente, a Mãe espiritual de todos os cristãos para os quais obtém os auxílios necessários no processo soteriológico. É neste sentido que ela pode ser dita co-redentora. Sua missão salvadora é indiscutível no plano redentor estabelecido por Deus. Esta é a causa imediata das graças concedidas aos homens, sendo Maria a causa mediata, instrumental. O Ser Supremo dela se serve para a efusão e produção dos benefícios a favor dos seres racionais peregrinos neste mundo. Daí a confiança dos batizados nesta Mãe admirável que nos deu o Salvador.

É mistério mariano inserido, não separado, do mistério cristológico, eclesiológico. Fora desta realidade a dimensão que se dar ao papel de Maria é equivocado, ultrapassando o ensinamento bíblico. Além disto, não se pode referir a Nossa Senhora o papel que cabe ao Divino Espírito Santo na obra santificadora dos epígonos de Jesus, Ele o Paráclito enviado para consolidar a obra redentora. O direcionamento da devoção popular a Maria, felizmente, tem esclarecido tudo isto, no que redunda em maior louvação àquela que merece, de fato, todos os louvores e na qual se centram esperanças fundamentadas dos que querem chegar ao céu. Redimir só cabe a Cristo, mas como Ele veio até nós por Maria, esta se torna o caminho normal para se chegar a Ele e receber os frutos que promanaram de Seu lado aberto lá no Gólgota.

Cumpre, além disto, relacionar o título de Medianeira de todas as Graças ao dogma da Assunção de Maria aos céus, pois lá ela continua seu papel maternal e de co-redenção dos homens. Ela continua, através dos tempos, empenhada em sustentar e promover o progresso e santificação de todos os seus filhos espirituais, estando à sua espera na Casa do Pai. Deste modo, a atuação de Maria abrange tudo que diz respeito ao ser do cristão e do seu agir antes de chegar à beatitude definitiva na Cidade dos Santos. É deste modo que uma esclarecida mariologia contribui para o progresso espiritual de cada um, levando o cristão a confiar na proteção materna daquele cujas virtudes devem ser imitadas como condição de se obter os favores que Ela pode alcançar do Todo-Poderoso.* Professor no Seminário de Mariana - MG



Data Publicação: 29/01/2008


Fonte: www.cleofas.com.br

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Maria, a Primeira Carismática




Maria, a Primeira Carismática



O Espírito Santo, como pessoa divina que é, sempre esteve presente em toda a história da salvação. Numa coisa, porém, difere a ação carismática e profética do Espírito na Igreja, se comparada a Seu operar no Antigo Testamento. Ali, sua manifestação era reservada a alguns poucos indivíduos – geralmente reis, profetas, juízes e sacerdotes. E, mesmo para esses poucos privilegiados, só em algumas ocasiões da vida e em vista de tarefas específicas pretendidas pelo próprio Deus.

A promessa, porém, era de que, para os tempos messiânicos, Ele seria "derramado sobre todas as pessoas" (Ez 36, 25-27; Jl 3,1-5) e para ficar "eternamente" (Jo 14-16) com elas. Antes porém do Pentecostes histórico, "o Espírito não podia ser dado, porque Jesus não tinha sido glorificado"(Jo 7,39). A condição para a vinda do Consolador era a morte de Jesus (Jo 16,7; Lc 24,26) e Sua ressurreição.

Segundo a teologia de antiga tradição patrística, uma das barreiras que impediam o Espírito de vir habitar-nos de modo pleno e constante era a nossa natureza marcada de modo sensível pelo pecado... E que dizer de alguém que, desde sua concepção, fora privilegiadamente isenta não somente do pecado original, mas igualmente de todo e qualquer pecado de ordem moral? Se Maria, por atenção a Cristo, seu futuro Filho, fora previamente redimida por Deus, por que não pensar nela também como a primeira a ser agraciada com a plenitude permanente do Espírito da promessa?

Aos marcados pela separação gerada pelo orgulho e pela desobediência, só restava mesmo esperar pela glorificação de Jesus, que nos traria a remissão dos pecados. Afinal, o Espírito Santo é espírito e nós somos carne; acrescente-se a esta dificuldade o fato de que Ele é Santo e nós, até então, eramos, irremediavelmente, 'escravos do pecado'.

Mas nada precisava impedir que Aquela que fora brindada com uma imaculada concepção, recebesse o Espírito, não de modo imanente e difuso, como o resto da Humanidade, mas de maneira pessoal, plena e permanente. Afinal, Jesus seria criado em seu ventre por ação pessoal do Espírito e por Seu poder: "Concebido por obra do Espírito Santo" (Mt 1,18-20; Lc 1,35).

Em Lucas 1,28, o Anjo (antes mesmo de seu "sim") já encontrara Maria "gratia plena", repleta de graça. Com certeza ao operar nela o milagre de sua imaculada conceição, o Espírito também já instalara no coração de Maria o Seu próprio ninho, como que para ir-se ambientando com o coração humano – Sua futura morada -, "humanizando-se" em sua carne de futura mãe do Redentor...

Como anunciaram as Escrituras do Antigo Testamento, os tempos messiânicos – tempos em que salvação de Javé deveria se manifestar em plenitude – seriam marcados por três grandes e principais acontecimentos: a Encarnação do Verbo que, assumindo nossa natureza humana, iria transpor o abismo que nos distanciava do Pai; a Paixão e a Morte de Jesus, pelo que a ofensa feita a Deus pelos homens seria redimida e a morte eterna esmagada pela vitória da ressurreição do Senhor; e o envio – e a vinda – do Espírito Santo, que nos seria dado como "penhor de nossa herança" eterna (Ef 1,14), a fim de que pudéssemos compreender e aceitar, pela fé, o testemunho do Filho de Deus, chegando assim à salvação...

Essas grandes promessas para os tempos messiânicos (a vinda do Salvador, sua morte e ressurreição, e o derramamento do Espírito) se misturam, se dependem, se completam, confirmando o início da era da graça, do irrompimento da salvação, do Reino de Deus entre os homens... E somente a uma única pessoa foi dada a graça de viver esses acontecimentos, não só como expectadora, mas como participante de todo o processo: Maria! Ei-la, única e necessariamente, na Encarnação do Verbo, oferecendo-se como campo material à habitação do Espírito, onde Ele, em virtude de Sua própria presença dinâmica, faz surgir o Messias... Ei-la também aos pés da cruz, deixando-se transpassar pela espada profética do sofrimento (Lc 2,35a) e aceitando, agora, ser a Mãe de Cristo em Seu novo Corpo Místico, a Igreja... E ei-la novamente – mãe assumida – com a Igreja nascente, em Pentecostes, a sperar pela repleção que, magnífica e exclusivamente, Ela já receberá antes de todos... Por isso, com razão a chamamos "Mãe de Cristo" e "Mãe da Igreja", parceira única da Trindade...

Nestes tempos em que, em meio às festividades marianas, a liturgia católica também nos predispõe para a festa da vinda do Espírito em Pentecostes, acredito ser útil voltarmos nosso olhar para a "cheia de graça" e, assim, aprendermos d'Ela como se prepara o coração e a alma para acolher, de uma forma sempre nova, dinâmica e progressiva, o dom maravilhoso da repleção do Espírito. Pois "quem quiser ter o Espírito Santo, que se una a Maria", exortava há muito tempo São Francisco de Sales. Sábia exortação, pois nenhuma criatura foi, como Maria, tão prodigiosamente agraciada com a presença do Espírito em sua vida.

Diz o Vaticano II que, "em Pentecostes, Maria estava a pedir o dom que já recebera na Anunciação" (LG 59). Também nós, que já recebemos o dom do Espírito por ocasião do nosso batismo sacramental, podemos agora, unidos à intercessão de Maria, esperar, em Pentecostes, por uma renovada efusão da Água Viva, prometida aos "que tiverem sede" (Jo 7,37). Pois antes de se oferecer ao Cristo glorificado como dom do Pai (At 2,33), a ser dado aos que crêem, o Espírito deu-se a Maria – a primeira carismática! - para que, pela deimaternidade, Ela pudesse nos oferecer o próprio Cristo. Que nos dá o Espírito...

Como não amar Maria? Como não ter admiração por esta "filha predileta do Pai, esposa castíssima do Espírito e mãe amorosa do Filho"? Como não buscar sua maternal companhia na espera (e na busca!) do dom do Espírito? Olhemos para a Mãe: Ela é, antes de tudo, sinal do Espírito; ou, no dizer do Vaticano II, Ela é o "sacrário do Espírito Santo" (LG 53). Por isso, podemos – confiados em sua maternal intercessão – juntarmo-nos a João Paulo II em oração, dizendo: "Tu que estivesse no Cenáculo com os Apóstolos em oração, à espera da vinda do Espírito de Pentecostes, invoca a Sua renovada efusão sobre todos os fiéis leigos, homens e mulheres, para que correspondam plenamente à sua vocação e missão, como ramos da "verdadeira videira", chamados a dar "muito fruto" para a "vida do mundo". (Christifideles Laici, oração de conclusão).

Com Maria, a presença do Espírito está garantida, a efusão é sempre renovada e a benção é certa. Aleluia!

Por Reinaldo Beserra dos Reis


Fonte:www.rcc.org.br

Maria Mater lança Blog Mariano

Em comemoração aos nossos 15 anos estamos lançando um BLOG MARIANO, com tudo que Nossa Senhora tem direito. Aprofundemos a nossa fé e o nosso louvor naquele que foi escolhida por Deus para a nossa Mãe.